A PRECE DE CARITA - COMENTADA


Por Francisco de Assis Daher Pirola

EM TORNO DA PRECE DE CARITA
A Prece de Carita tem sido uma constante em minha vida. Posso ver, ainda, minha mãe, ao despertar, recitando, à meia voz, essa bela oração, que fez parte da minha infância, juventude e, ainda hoje, está entre as preces a que recorro nos mais diversos momentos. Por isso, desejei prestar uma homenagem a sua autora, o Espírito Carita, estudando o seu conteúdo, e, ao mesmo tempo, meditando no elevado sentido do seu belo enunciado. Deixo, aqui, também, a minha dedicatória aos meus queridíssimos e inesquecíveis pais (in memorian) - Alba Daher e Antônio Pirola - exemplos de amor e carinho, pela fé e intensidade espiritual com que cultivaram e nos ensinaram essa tocante oração.
1 - Origens da Prece

Conhecida no Brasil como “Prece de Cáritas”, esta oração, veio a lume no Natal de 1873, ditada pelo Espírito Carita por intermédio de Madame W. Krell, que atuava no círculo espírita de Bordeaux, França. Sua publicação deu-se, originalmente, na obra “Rayonnements de la Vie Spirituelle”, de sua autoria, na própria Bordeaux, em maio de 1875.

Embora a autora espiritual ficasse conhecida como Cáritas, no original publicado à página 177 do Livro 'Rayonnements de la Vie Spirituelle' a assinatura aparece como Carita, concordante com as mensagens incluídas por Allan Kardec em 'O Evangelho Segundo o Espiritismo', capítulo XIII, item 13, 107ª edição da FEB (Rio – RJ – 08/1993), e também na Revista Espírita, anos 1862, 64, 65 e 66.

Todas as mensagens foram recebidas em Lyon, na França e estão com a assinatura ‘Carita’. Esse Espírito apresenta-se como martirizada em Roma, tendo vivido como Santa Irene, imperatriz [752-803]. (Conforme Nota de Redação do Anuário Espírita 2002, editado pelo IDE de Araras-SP, página 96. Cairbar Schutel a incluiu em seu "Preces Espíritas".)

No Brasil, uma das traduções dessa obra - 'Irradiações da Vida Espiritual' - foi publicada pela editora Camille Flammarion (do original francês 'Rayonments de la Vie Spirituelle' - 1876), por Luís Alberto Kanwatti.

O texto que utilizamos para comentá-la está disponível em http://spirite.free.fr/ouvrages/rayonnements/rayon.htm, e, com base nele, aproveitamos para apontar algumas diferenças entre o original e as traduções conhecidas no Brasil.

2 - Texto original da Prece de Carita - in “Rayonnments de la Vie Spirituelle":

“PRIERE25 Décembre 1873Dieu, notre père, qui avez puissance et bonté, donnez la force à celui qui subit l’épreuve! Donnez la lumière à celui qui cherche la vérité! Mettez au coeur de l’homme la compassion et la charité! Dieu!Donnez au voyageur l’étoile directrice, à l’affligé la consolation, au malade le repos! Père, donnez au coupable le repentir! Donnez à l’esprit la vérité! Donnez à lenfant le guide, donnez à l’orphelin le père! Seigneur, que votre bonté s’etendé sur tout ce que vous avez créé! Pitié, mon Dieu, pour celui qui ne vous connaît pas, espoir pour celui qui souffre! Que votre bonté permette aujourd’hui aux esprits consolateurs de répandre partout la paix, l’espérance et la foi!Dieu! Um rayon, une étincelle de votre amour peut embraser l aterre, laissez-nos puiser aux sources de cette bonté féconde et infinie, et toutes les larmes seront séchées, toutes les douleurs calmées; un seul coeur, une seule pensée montera jusqu’a vous, avec un cri de reconnaissance et d’amour! Comme Moïse sur la montagne nous étendons les bras vers vous, ô puissance, ô bonté, ô beauté, ô perfection et nous voulons en quelque sorte forcer votre miséricorde! Dieu! Donnez nous la force d’aider au progrès afin de monter jusqu’a vous! Donnez-nous la charité pure, donnez-nous la foi et la raison! Donnez-nous la simplicité qui fera de nos âmes le miroir où doit se refléter votre image! Carita.”

3 - Texto comumente divulgado no Brasil:

"Prece de Cáritas –
Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai a força àqueles que passam pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.Deus! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.Um só coração, um só pensamento subirá até vós, como um grito de reconhecimento e de amor.Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a vossa misericórdia.Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem. ”

(Este texto foi colhido no livro “Preces do Evangelho Segundo o Espiritismo”, por Alllan Kardec. Tradução atualizada por Torriere Guimarães, revista por Carlos Imbassahy. Editora Lake – Livraria Allan Kardec Editora S.A. São Paulo.) 

 4 - Diferenças de Tradução:
a) - Uso do “Senhor” em vez de “meu Deus”: “Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem”. No original, temos: ‘Pitié, mon Dieu, pour celui qui ne vous connaît pas, espoir pour celui qui souffre ! ‘

b) - Omissão da palavra “hoje” - a mensagem foi recebida numa noite de Natal - “Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.” No original: ‘Que votre bonté permette aujourd’hui aux esprits consolateurs de répandre partout la paix, l’espérance et la foi !’

c) - No texto usual: "Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição...” [no original: "estendemos"].

d) - No original: ’Comme Moïse sur la montagne nous étendons les bras vers vous, ô puissance (também pode ser traduzida como “força”), ô bonté, ô beauté, ô perfection et nous voulons en quelque sorte forcer votre miséricorde !’

e) - Temos, então: “Como Moisés sobre a montanha nós estendemos os braços em vossa direção, ô poder, ô bondade, ô beleza, ô perfeição, e nós queremos em qualquer sorte merecer vossa misericórdia.” (Colaboração do Prof. Doutorando [PUC-SP] André Luiz Bis Pirola.)

5 - Texto que preferimos adotar, traduzido do original (francês), com as alterações já citadas, e que servirá de roteiro para os nossos comentários:

"PRECE DE CARITA
Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.Piedade, meu Deus, para aqueles que Vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.Que a Vossa bondade permita, hoje, aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.Deus! Um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.Como Moisés sobre a montanha, nós estendemos os braços em vossa direção, ô poder, ô Bondade, ô Beleza, ô Perfeição, e queremos em qualquer sorte merecer a vossa misericórdia.Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem." 
A PRECE DE CARITA  -  COMENTADA

- Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai a força àqueles que passam pela provação,

Carita invoca o poder e a bondade do nosso Pai Maior para aqueles que sofrem, porque precisamos de força espiritual para superar o sofrimento com dignidade, pois “(...) quando suportado com humildade e confiança em Deus, é sempre recibo de quitação de velhos débitos, habilitando o Espírito a um futuro de bênçãos...” (SIMONETTI, Richard. Para Viver a Grande Mensagem. 5. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1991. 169 p.).

II - dai a luz àquele que procura a verdade,

“Procurar” sugere movimento, ação, vontade, discernimento. “Procurar a verdade” insere-se no contexto de uma ação em busca do sentido profundo do mundo que nos rodeia, para nos situarmos acima dos desenganos e desilusões. É ação altamente meritória, pois revela uma disposição de iluminação interior, adquirida com o conhecimento da Verdade. É para esses que Carita pede a Luz.

III - ponde no coração do homem a compaixão e a caridade

Às vezes, é preciso que uma força maior, incoercível - “posta no coração” - desperte no homem a compaixão e a caridade, suscitando, assim, uma renovação de sentimentos.

IV - Deus! Dai ao viajor a estrela guia,

As nossas fraquezas podem nos levar, muitas vezes, aos arrastamentos, sempre abundantes ao longo do caminho. Viajores, que somos, das veredas do Infinito, precisamos, por isso, de uma “estrela guia”, um norte, que nos aponte o rumo certo.

- ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

É sempre oportuno notar que, não obstante as nossas aflições, via de regra, resultantes de nossas próprias escolhas, pode ser, também, que alguém próximo a nós esteja sofrendo, causando-nos ainda mais aflição, principalmente se o auxílio que gostaríamos de prestar não estiver em nosso alcance. Nesses casos, então, o consolo surge como sustento espiritual, um novo alento, para continuarmos a caminhada. Assim também poderá acontecer com os doentes do corpo. Se a cura ainda depende de diversos fatores, não lhe falta, no entanto, o lenitivo para o corpo e o repouso para a alma.

 VI - Pai! Dai ao culpado o arrependimento,

Para o arrependimento das faltas cometidas é preciso coragem e humildade. Mas, levado pelo orgulho, nem sempre o culpado apressa-se a tomar tais atitudes. Por isso, a rogativa, para que Deus lhe propicie o arrependimento e consequente oportunidade de reparação.

VII - ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Temos, aqui, dois roteiros importantes:

a) um “guia” para a criança:

A infância é a fase na qual a criatura torna-se mais acessível ao aprendizado para a sua caminhada. É imprescindível, portanto, que ela tenha, nessa etapa, um “guia” – pai, mãe, ou quem a vida encarregou para a sua tutela até que possa conduzir-se por si mesma ─ preceptores que a oriente com firmeza e sabedoria, prestando-lhe o indispensável amparo espiritual fundamentado na “verdade” (“ao espírito a verdade”).

Reflexão importante: no contexto da Criação somos todos almas em evolução, caminhando para Deus.

Assim, num sentido maior, somos também ‘crianças’ (espíritos ainda na infância, no sentido evolutivo), precisando ser guiadas pelas Manifestações Divinas.

b)  Um “pai” para o órfão:

É séria a questão da criança abandonada. São muitas as que esperam, ansiosamente, pela bênção acolhedora de um lar, por alguém que as adotem como um “pai” e as conduzam não só pelos caminhos da vida material, mas que lhes ofereçam, além do alimento físico, principalmente o espiritual. Nesse contexto, é bom lembrar que há sempre a esperança de uma criança sem pai ser acolhida por um pai sem criança.

VIII - Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.

Que a Bondade Divina alcance toda a Criação, por acréscimo de misericórdia, já que, pelas nossas imperfeições, é muito pequeno o nosso merecimento. Sem Deus nada somos e nada seremos!

IX - Piedade, meu Deus, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.

Carita, a exemplo de quem advoga uma causa, coloca-se como intercessora daqueles que não conhecem o Pai, e daqueles que sofrem sem esperança alguma. Encontramos, nessa rogativa, uma gradação meritória, a exemplo do que o Cristo propôs na cruz -“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas, 23:34) (PIEDADE), e no Sermão das Bem-Aventuranças - “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt-5:3) (ESPERANÇA).

Assim, a Piedade, àqueles mais afastados da luz, que nem sequer entendem que existe um mundo melhor a esperar; a Esperança, indicando um sentimento mais elevado, para os que, de alguma forma, já conhecem a Luz, mas que, por suas próprias desventuras, ainda sofrem sem a certeza do fim de suas aflições, o que, de certo, virá, porque somos filhos de um Pai Bom, Justo e Infinitamente Misericordioso.

X - Que a vossa bondade permita, hoje, aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.

Todos os movimentos da Criação estão subordinados a Deus – a Vontade Suprema. Carita, humildemente, mostra o seu reconhecimento e roga ao Pai que possamos merecer, “por toda a parte”, a intercessão dos espíritos consoladores. A paz, a esperança e a fé, portanto, precisam ser estendidas a todos os recantos da Criação, no bojo de um grande surto transformador, que possa alavancar o progresso.

XI - Deus! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a terra,

“Pai! Eu acredito firmemente na grandeza do Vosso Poder. No entanto, somos ainda tão pequeninos espiritualmente, que apenas um raio, uma faísca do Vosso Amor (que pode ‘abrasar’ a terra), basta para que tudo em nossas vidas se transforme radicalmente”.

XII - deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.

Imaginemos o Hálito Divino, no qual estamos imersos, como fonte caudalosa, saciando, perene, a sede dos que sofrem – “Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados”. (Mt - 5:4)

XIII - Um só coração, um só pensamento subirá até vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

O reconhecimento e a gratidão devem ser atitudes de quem recebe algo. E, como são “todas” as lágrimas e “todas” as dores, esse reconhecimento manifesta-se de forma coletiva, manifestação única e poderosa – “um só coração, um só pensamento” –, um ato coletivo que tem no grito de reconhecimento a sua representação.

XIV - Como Moisés sobre a montanha nós estendemos os braços em vossa direção, ô poder, ô bondade, ô beleza, ô perfeição

Como no momento em que o profeta recebe as tábuas da Lei, Carita também espera, “com os braços estendidos”, a Inspiração reveladora do Criador, que ela exalta como poder, bondade, beleza, perfeição.

 XV - e nós queremos em qualquer sorte merecer vossa misericórdia.

Aqui, uma grande lição de humildade: a suplicante pede, para as mais diversas situações da vida (“em qualquer sorte”), a misericórdia divina, falando, porém, no merecimento que a habilite a recebê-la. Diferente, portanto, da pretensão de alcançá-la diretamente, sem o devido merecimento.

XVI - Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vós,

Há uma condição para nos elevarmos a Deus – “ajudar o progresso”. Um esforço que deve ser realizado em prol da coletividade, já que, egoisticamente, ninguém evolui nem alcança lugar algum nos páramos celestiais. Para isso, é importante formar fileiras com os que agem, deixando de fazer coro com os que atravancam o progresso. Sejamos, antes de tudo, empreendedores de boas causas!

XVII - dai-nos a fé e a razão;

A razão é uma conquista fundamental do Espírito, na medida em que, só a partir da sua aquisição, nos primórdios da sua evolução, ele se transforma num ser responsável pelos seus atos, ganhando, assim, o tão decantado livre-arbítrio, que faz com que seja contado no grupo das humanidades. Por outro lado, a fé, desacompanhada da razão, pode levar ao fanatismo. Em quê ou em quem eu acredito? A quem devo obediência? O que me leva a crer na existência de um Ser Supremo? Quais são os alicerces racionais da minha fé? Fé e Razão, portanto, devem caminhar juntas.

XVIII - dai-nos a caridade pura,

Temos visto, muitas vezes, manifestações banais, a título de “ações caridosas”, mostradas na esteira do orgulho e da vaidade. Carita anseia pela “caridade pura” ─ “(...) caridade, lídima e pura, é amor sempre vivo, a fluir, incessante, do amor de Deus.” (XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Pelo Espírito Emmanuel. 7.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1988. 255p.). É uma ato incondicional, desinteressado e sem personalismos. É “(...) bênção sublime a desdobrar-se em silencioso socorro” .
(FRANCO. Divaldo P. Lampadário Espírita. Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis. 5. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1991. 245 p.).

XIX - dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem.

A simplicidade, nesta rogativa, aparece como condição para que o Espírito, galgando os degraus da evolução, torne-se um reflexo do Criador. “O ser humano foi feito à imagem de Deus”. Interessante anotar, aqui, que a metáfora do reflexo, muitas vezes apontada como o dispositivo principal dos enredos das histórias narcíseas, é, agora, tomada de forma radicalmente contrária, no sentido de não mais apontar aquilo que vemos em nós de nós mesmos, mas, de nos enxergarmos, proporcionalmente, com alguns dos próprios atributos do Criador.

Finalmente, lembremo-nos de que o Divino Mestre, o Grande Exemplo de simplicidade, apresentou-se ao mundo num estábulo e chamou os simples de “bem-aventurados”. 🔵
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Texto revisado em:20/setembro/2017.
Imagem: https://meyerpelomundo.com/2015/04/12/franca-de-
saint-emilion-e-dordonha/. Acesso em: 22/setembro/2017.
Formatação atualizada em: 22/setembro/2017.